Autocronograma

AUTOCRONOGRAMA

2008: 23 años deseando esta carrera.

2010: Bitácora de quien estudia en Puán porque la vida es justa y (si te dejás) siempre te lleva para donde querés ir.

2011: Te amo te amo te amo, dame más: Seminarios y materias al por mayor.

2012: Crónicas de la deslumbrada:Letras es todo lo que imaginé y más.

2013: Estampas del mejor viaje porque "la carrera" ya tiene caras y cuerpos amorosos.

2014: Emprolijar los cabos sueltos de esta madeja.

2015: Pata en alto para leer y escribir todo lo acumulado.

2016: El año del Alemán obligatorio.

2017: Dicen que me tengo que recibir.

2018: El año del flamenco: parada en la pata de la última materia y bailando hacia Madrid.

2019: Licenciada licenciate y dejá de cursar mil seminarios. (No funcionó el automandato)

2020: Ya tú sabes qué ha sucedido... No voy a decir "sin palabras" sino "sin Puán".

2021: Semipresencialidad y virtualidad caliente: El regreso: Onceava temporada.

2022: O que será que será Que andam sussurrando em versos e trovas 2023: Verano de escritura de 3 monografías y una obra teatral para cerrar racimo de seminarios. Primer año de ya 15 de carrera en que no sé qué me depara el futuro marzo ni me prometo nada.

12 de octubre de 2023

Heloisa Buarque de Hollanda

 Helô: musa da Geração 80, musa da ABL

Marcus Prado
Jornalista

Publicado em: 30/01/2023 00:30 Atualizado em:

Heloisa Buarque de Hollanda, Helô, como ela gosta de ser chamada, a bela e celebrada musa da Geração 80, a geração de escritores, intelectuais, poetas e artistas, que nos legou a Constituição de 1988, que assegurou a igualdade de gênero no Brasil, é candidatíssima à vaga deixada na Academia Brasileira de Letras pela saudosa escritora Nélida Piñon. Prevejo que terá uma consagradora votação e se tornará, também, por seus dotes de beleza não só intelectuais, a musa da Casa de Machado de Assis.  (Machado teve a sua musa, a cantora lírica Augusta Candiani, inspiradora de muitos dos seus escritos).  

Aos 83 anos, Helô não para de trabalhar. Continua imprimindo importantes marcas na cultura brasileira. É professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde coordena o Programa Avançado de Cultura Contemporânea; pesquisadora, professora de Teoria Crítica da Cultura, crítica literária, conferencista internacional, possui doutorado em Sociologia da Cultura pela Columbia University/EUA, coordena ainda o projeto Universidade das Quebradas e o Fórum Mulher e Universidade. É vista como uma das pioneiras no estudo de teorias feministas no Brasil, tornando-se organizadora de quatro volumes da coleção Pensamento Feminista Hoje, que fortaleceu a rede de valorização do protagonismo feminino. Suas pesquisas privilegiam a relação entre cultura e desenvolvimento, com ênfase nas áreas de poesia, relações de gênero e étnicas, culturas marginalizadas e cultura digital. Tem-se dedicado especialmente ao impacto das tecnologias digitais e da internet na produção e no consumo culturais. É autora de muitos livros, entre eles, Macunaíma, da literatura ao cinema; 26 Poetas Hoje; Impressões de Viagem; Cultura e Participação nos anos 60; Pós-Modernismo e Política; O Feminismo como Crítica da Cultura; Guia Poético do Rio de Janeiro; Antologia Digital e Escolhas, uma autobiografia intelectual.

A primeira vez que nos encontramos, não seria a única, Heloisa Buarque de Hollanda e eu para uma conversa mais demorada, foi na casa dela, numa noite fria de junho, há exatos 15 anos, no bairro carioca do Cosme Velho a poucos metros da casa onde Machado de Assis viveu parte de sua vida. Comigo estavam as escritoras Rachel de Queiroz, imortal da ABL e Luzilá Gonçalves Ferreira, para um encontro marcado, não apenas para jantar. Houve trocas de lembranças: Do Quixadá, território amoroso de Rachel, o Açude do Cedro, a Pedra da Galinha Choca, o Santuário de Nossa Senhora Imaculada, o Morro do Urucu, a Pedra do Cruzeiro, a Serra do Estevão, a Trilha da Barriguda.

Da nossa parte, houve lembranças do Galo da Madrugada, da Pitombeira dos Quatro Cantos, do Maracatu de Dana Santa, do Espetáculo da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém, do Carnaval de Olinda, das Igrejas barrocas do Recife e Olinda, da tradicional gastronomia pernambucana.

Mas, o foco principal da conversa teria como motivação o projeto, pioneiro e arrojado, dos Falares Regionais, as diversidades e influências da língua falada, do plurilinguismo e dos falares típicos de cada região do Brasil, com as suas palavras especiais e os seus muitos tipos de variações linguísticas.

Na verdade, Helô é “doida” por poesia, já publicou antologias de mulheres poetas. Ela disse em entrevista recente que sempre pensa na poesia como um farol que ilumina o que vem por aí. Para ela, “a poesia é prima-irmã da filosofia e tem a potência da palavra condensada”. Entrando na Academia Brasileira de Letras, nessa Casa povoada de História e de histórias, já se sabe das maravilhas.  Não será apenas uma musa.



Se viene un homenaje a @helobuarque, que ocupa desde el año pasado el lugar 30 de la Academia Brasileira de Letras, y es la persona que me inspiró, alentó y apoyó desde mis inicios y que me inspira siempre con su forma de praticar la crítica literaria y cultural desde una perspectiva feminista, diversa y con la escucha y el diálogo como timón. Y tengo la emoción de ser parte de esta ceremonia en el marco de un evento precioso organizado por la Laboratoria Feminista del PACC de la @ufrj.oficial con mi querida @lucianadileone como gran ejecutora
Agradecida por la suerte que tuve de poder tener a esta Maestra
Viva Helô, allá vamos!
Quienes anden por Río, é nois!
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Tú, Nora Domínguez, Mario Cmara y 12 personas más
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