Autocronograma

AUTOCRONOGRAMA

2008: 23 años deseando esta carrera.

2010: Bitácora de quien estudia en Puán porque la vida es justa y (si te dejás) siempre te lleva para donde querés ir.

2011: Te amo te amo te amo, dame más: Seminarios y materias al por mayor.

2012: Crónicas de la deslumbrada:Letras es todo lo que imaginé y más.

2013: Estampas del mejor viaje porque "la carrera" ya tiene caras y cuerpos amorosos.

2014: Emprolijar los cabos sueltos de esta madeja.

2015: Pata en alto para leer y escribir todo lo acumulado.

2016: El año del Alemán obligatorio.

2017: Dicen que me tengo que recibir.

2018: El año del flamenco: parada en la pata de la última materia y bailando hacia Madrid.

2019: Licenciada licenciate y dejá de cursar mil seminarios. (No funcionó el automandato)

2020: Ya tú sabes qué ha sucedido... No voy a decir "sin palabras" sino "sin Puán".

2021: Semipresencialidad y virtualidad caliente: El regreso: Onceava temporada.

2022: O que será que será Que andam sussurrando em versos e trovas 2023: Verano de escritura de 3 monografías y una obra teatral para cerrar racimo de seminarios. Primer año de ya 15 de carrera en que no sé qué me depara el futuro marzo ni me prometo nada.

26 de enero de 2017

Amora, de Natalia Borges Polesso

Dice en feis Regina Dalcastagnè
2 h
Acabo de resgatar mais um livro da minha montanha de não-lidos: o Amora, de Natalia Borges Polesso. Ela ganhou o prêmio Jabuti de contos no ano passado com esse volume e foi apresentada pelo Globo como "a desconhecida que superou Verissimo e Rubem Fonseca". Suas narrativas são sobre mulheres, jovens e lésbicas. Dito assim, parece que estou condenando o livro a alguma gaveta escura e rotulada, ou à estante LGBT de certas livrarias muito zelosas em separar as coisas, mas o que temos aí é excelente literatura. Suas personagens, repletas de vida, parecem existir sem terem sido feitas para olhares masculinos, nem para olhar guloso algum. São completas em si, com suas inseguranças e suas vontades, com o desespero de quem tem a vida inteira pela frente. Com uma escrita fluída e elegante, é possível perceber em Polesso a influência de uma das maiores autoras de nossos tempos: Lygia Fagundes Telles.
Verissimo e Fonseca não tinham a menor chance.

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